Autor: Rodrigo de Oliveira
Editora: Faro Editorial
Saga: As Crônicas dos Mortos
Paginas: 64
Gênero: Ficção
ISBN: 978-85-62409-45-5
★★★★★
Sinopse:
Estamos em 2017. Cientistas descobrem um planeta vermelho em rota de colisão com a Terra.
Depois de muito pânico nos quatro cantos do mundo, eles asseguram que o corpo celeste passaria a uma distância segura de nós e todos ficam tranquilos acreditando que nada iria acontecer...
Mas não podiam estar mais enganados.
No dia em que o planeta estaria mais visível a olho nu, enquanto todo o mundo se preparava para observar o fenômeno, um grupo seguiria para um compromisso chato: fazer hora extra num sábado.
Na hora do almo~ço, 16 pessoas entram no elevador... mas ele para entre dois andares.
As comunicações não funcionam, nem alarmes ou celulares, ninguém aparece para ajudar. E eles não sabem que em todo o mundo algo muito estranho aconteceu. Em poucos segundos, 10 pessoas caem num surto coletivo, como que desmaiadas. Entre o desespero e tentativas de busca por ajuda, um deles começa a abrir os olhos. Mas eram olhos vazios, olhos do mal...
Este livro conta uma história que ocorre no exato momento em que o nosso mundo se transforma. Traz personagens que vivem o intenso evento cósmico que mudaria a Terra para sempre.
O Autor: (Informação contida no livro)
É gestor de TI e fã de ficção cientifica, dos clássicos de terror, em especial da obra de George Romero. A ideia para esta serie surgiu após um pesadelo tão real que, ao acordar, começou a escrever freneticamente, até concluir seu primeiro livro. Casado e com dois filhos, nasceu em São Paulo, e vive entre a capital e o Vale do Paraíba.
O Livro e As Crônicas dos Mortos:
O Livro e As Crônicas dos Mortos:
O livro, "Elevador 16" lançado em 2014, no mesmo ano do lançamento do segundo livro da saga "As Crônicas dos Mortos" o chamado "A Batalha dos Mortos", chega com uma premissa super interessante, sendo uma "Spin Off" da saga, que conta a história, dos acontecimentos da jovem Mariana, e como o mundo, por inteiro, se transforma em um inferno para ela e para seus próximos no grande momento da passagem do planeta Absinto perto da Terra.
Resenha:
Elevador 16, não será minha primeira resenha
dos livros do Rodrigo de Oliveira, e provavelmente não será o último, afinal,
os livros dele sempre me surpreendem, e com “Elevador 16” não foi diferente,
mas afinal, por qual motivo? Mesmo fugindo a história principal, do Ivan.
“Elevador 16” entra em cena como uma spin off,
uma história que é narrada no momento dos acontecimentos do primeiro livro,
quando o planeta Absinto, está no ponto mais próximo da Terra, e os
acontecimentos levaram ao “apocalipse” zumbi.
Á história gira em torno da narrativa de
Mariana, que trabalha em uma empresa de desenvolvimento de sistemas na capital
do estado, São Paulo, e por estar com o trabalho atrasado a equipe estava
trabalhando mais que o habitual, fazendo horas extras no difícil, na avenida
Berrini, que se localiza na zona sul da cidade, e passava por momentos
exaustivos, tanto no trabalho como na vida pessoal, pois acabara de saber que
estava gravida de seu namorado, outro funcionário da empresa chamado Raul.
Mas tudo, mudaria, quando eles entram no
elevador, um total de 16, pessoas, para tirar o horário de almoço, no sábado,
sábado esse, dia 14 de julho de 2018, (pessoal, a data está quase chegando,
recomendo precaução rsrs) quando ocorre o inesperado, o elevador para... Os
acontecimentos daquela tarde, mudariam o mundo.
Sem enrolação, o livro consegue garantir uma
história de arrepiar, no aspecto de horror, os acontecimentos naquele espaço
confinado, passando uma sensação de claustrofobia, e a sensação de impotência é
garantida aos personagens, presos, desorientados, sem informações alguma, e um
inimigo inesperado, garantem uma excelente dose de tensão.
O livro, é curto, contendo 64 páginas, e uma
leitura fluente, a cada acontecimento é garantida a necessidade de continuar,
afinal, precisamos saber como termina a história, acontecimentos corridos, mas
de forma natural, sendo os acontecimentos tão surpreendente aos personagens, e
a visão de pânico estampada em suas ações, seus medos, que no geral, é impossível,
não transmitir para nós essa mesma visão do mundo, mas como, eles tomam por
premissa, a esperança dos acontecimentos estarem apenas dento do edifício, e a
fé que, a ajuda esteja a caminho.
O livro agrada, sendo de leitura rápida, confortável,
e claustrofóbica, a sensação de insegurança é presente em todo o livro, por
passagens rápidas, e fortes, muito bem detalhadas pelo autor, que agrada mais
uma vez, com esse excelente material. E me deixa na animosidade, afinal, seria
interessante uma continuação a essa spin off. Que me agradou muito mais do que
eu esperava no geral.
Para o pessoal que não acompanhou, também já fiz a resenha dos dois primeiros livros de "As Crônicas dos Mortos" "O Vale dos Mortos" e "A Batalha dos Mortos", caso tenham interesse, deixarei o link das resenhas a baixo, abraços pessoal e até mais 😉
"O Vale dos Mortos": http://fonteliterarias.blogspot.com.br/2017/10/resenha-o-vale-dos-mortos.html
"A Batalha dos Mortos": http://fonteliterarias.blogspot.com.br/2018/01/resenha-batalha-dos-mortos.html
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